terça-feira, 11 de novembro de 2008

Desespero de Pré-Mamã III...

Segue o terceiro contributo da experiência de uma grande Mulher!
Obrigado, Joana, pela tua partilha.

"Sim, a culpa é grande… mas não foi bem nisso que estive focada durante as minhas duas “gravidezes”.
Como fui abençoada com o estado de graça invertido (porque estado de desgraça é um pouco demais), e os dois tempos de gestação foram mais tempo de sono, sofá, croché e travesseiros de Sintra aos quilos, o fumo não se pode dizer que tenha sido a pior das ausências.
Por isso, não tenho histórias engraçadas para contar… apenas dizer que estive, desta última vez, 18 meses inteirinhos sem fumar. Comecei antes mesmo de ficar grávida… mas no primeiríssimo dia em que a miúda considerou que já chegava e que leite de vaca é que era, agarrei num cigarro e pimbas, lá recomecei com prazer e vocação renovados!
Tenho o hábito ritual de fumar… e por isso não consigo fazê-lo (a não ser em situações--limite de abstinência) a andar no meio da rua, antes do pequeno-almoço e do café da manhã e também… em casas de banho. Mas como vos compreendo… até porque, por causa desta coisa parva do ritual, quando por altura da minha 1ª gravidez tive de ficar internada 10 dias (e a coisa não estava fácil e o stress e o medo acabaram com qualquer vestígio de culpa e transformaram-se em vontade compulsiva de fumar), tive de fugir em camisa de noite de hospital por umas escadas de serviço mesmo coladas ao meu quarto, que me fazia falta o sol na cara e o fumo a sair pelas narinas."

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