segunda-feira, 30 de março de 2009

Fumar é um prazer genial...sensual

Cá vai um Tango para bailar, fumar e amar!



FUMANDO ESPERO (1922)

Fumar es un placer
genial, sensual.
Fumando espero
al hombre a quien yo quiero,
tras los cristales
de alegres ventanales.
Y mientras fumo,
mi vida no consumo
porque flotando el humo
me suelo adormecer...
Tendida en la chaisse longue
fumar y amar...
Ver a mi amante
solícito y galante,
sentir sus labios
besar con besos sabios,
y el devaneo
sentir con más deseos
cuando sus ojos veo,
sedientos de pasión.
Por eso estando mi bien
es mi fumar un edén.
Dame el humo de tu boca.
Anda, que así me vuelvo loca.
Corre que quiero enloquecer
de placer,
sintiendo ese calor
del humo embriagador
que acaba por prender
la llama ardiente del amor.

Letra: Félix Garzo e J. Villadomat
Música: Juan V. Masanas

quinta-feira, 26 de março de 2009

A nossa cova

Há quem queira cavar-nos a cova muito depressa e fazer-nos sentir como se cada cigarro fosse um “prego para o caixão”.
Há quem queira convencer-nos que fumando perdemos 5 minutos de vida por cigarro.
Há quem queira traçar o nosso destino de uma forma irreversível.

Por incrível que pareça, como é óbvio, todos e todas sabemos que fumar não faz bem à saúde. Mas… faz-nos bem à alma!

Por falar em alma, e em antecipação do destino de todos, eis o que alguém achou digno de um espaço para fumantes.

É bom perceber que “os outros” querem o nosso bem!
Parabéns ao artista ou à artista que pintou este tecto. Se a obra não tem nome, acho que lhe podíamos chamar… “O cúmulo do mau gosto!”



segunda-feira, 23 de março de 2009

FUMAR FAZ BEM!

Vocês já sabiam??

“A empresa German Tobacco Group AG, Frankfurt, apresentou o primeiro cigarro com vitamina E, na Inter-tabac que aconteceu em Westfalenhallen, Dortmund de 21 a 23 de setembro de 2007.
Antes visto como um “suicídio em caixinhas”, agora o cigarro pode virar o jogo assim que o S.A.L.E.-Vitamin-E, como foi batizado pela empresa for lançado pelo mundo.
A vitamina E é responsável por melhorar a circulação sanguínea, regenerar tecidos e é útil no tratamento de seios fibrocísticos, tensão pré-menstrual e claudicação intermitente. Hora de dizer adeus às campanhas que correm atrás dos maços!”

segunda-feira, 16 de março de 2009

A Esplanada com os “outros”

Pois que estou numa esplanada, pela fresquinha da manhã, bebendo o meu café e saboreando o belo cigarrinho.
Eis que surge um ser bastante aprazível ao olhar e senta-se na mesa ao lado.
Pensamento: “Olha que bela escolha fiz! E eu que nunca aqui tinha vindo?!”

Pede galão e torradas para o pequeno-almoço. Mantenho-me no meu fumo/pensamento.

Passados uns minutos inicia a sua refeição e olha para mim.
Pensamento:”Queres ver que me pergunta se quero comer qualquer coisa?” (hehehehe)
E diz: “O senhor (eu?) podia deixar de fumar? É que eu estou a comer?”
Pensamento: “Não devo ter percebido bem!”
Digo: “Desculpe?”

“Pois. É que eu estou a comer!”
Pensamento: “Que pena… percebi bem, mesmo! Lá vou ter que dizer qualquer coisa menos agradável.”

“Pois é, menina, mas estamos na rua!!!”
“Sim, eu sei, mas é que está um dia bonito e gosto de comer cá fora…”
“Tem graça… eu também acho que está um dia lindo. E… SÓ posso fumar cá fora. Se está tão incomodada, o café é para não fumadores, vá lá para dentro.”

Não foi.
E não mudou de lugar. Eu não apaguei o cigarro.

Apetece-me deixar os comentários para vocês.

sábado, 14 de março de 2009

OS CRAVAS

Há-os de variada espécie. Não estão em vias de extinção, mas sim em franca expansão.
“Efeitos da crise”, dirão alguns e algumas.

Podemos classificar os “Cravas” de acordo com determinado perfil:

O Chungoso – geralmente anda sujo/a, com fracos cuidados de higiene pessoal, tem emprego precário ou encontra-se em situação de desemprego. Crava porque tem vício, mas não tem guita.

O Carocho ou Tóxico – com algumas características semelhantes ao Chungoso, mas com algumas peculiares que lhe garantem uma categoria própria para classificação. O
Carocho ou Tóxico crava o que há para cravar. Não só o cigarrinho, como a moedinha, como o bolo, como o copo de leite, como uma vinhaça… o que calhar. Sobrevive num ciclo de vícios, e vive para o vício.

O Esquecido – Aquele que, por incrível que pareça, não pôde parar para comprar tabaco de manhã, à hora de almoço não deu tempo e quando vai para casa, não fuma… tem sempre uma quantidade infindável de argumentos para não ter com o que fazer fumo, a não ser que tenha o dos outros.

O Diário – Assumido. Não fuma. Mas fuma…do tabaco dos outros.

O “Deixei de fumar” – Mas continua com o cigarro depois do pequeno-almoço, do almoço, do café, do lanche, da imperial do fim de tarde, da preparação do jantar, do jantar, do café, da deita e do sexo. Já não compra tabaco, “que desta vez é mesmo a sério”.

O “Só fumo quando bebo” – Pois… mas devia lembrar-se de comprar tabaco antes de beber. O resultado é os fumantes a sustentar os “outros”.


Às e aos fumantes leitores, peço que indiquem novas categorias que se lembrem, para que possamos ter um retrato o mais completo possível.